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quinta-feira, fevereiro 06, 2014

cientista na cozinha #2 - uma espécie de tagine de abóbora e carne de vaca

E o ingrediente era abóbora e carne de vaca para jardineira. Lembrei-me imediatamente da carne de panela com abóbora que comi no Rio de Janeiro, no bairro de Santa Teresinha, com a minha amiga Aline. Ainda tentei reproduzir, mas como carne de panela é feita em panela de pressão (que lhe dá um gostinho especial) e eu não me dou muito bem com a pressão optei por fazer na caçarola... e algumas especiarias mais tarde... saiu-me um outro continente e uma espécie de tagine.



Numa panela/caçarola, aquecer 2 colheres de sopa de azeite e selar a carne (500 gr de carne para jardineira). Quando estiver selada de todos os lados reservar. No mesma panela refogar a cebola (1 grande cortada em meias luas) e 2 alhos picadinhos. Quando a cebola estiver macia, caramelizar (borrifar com vinagre e 1 colher de açúcar). Juntar a abóbora, 1 lata de tomate pelado (incluindo o suco), 1 lata de grão de bico, a carne reservada e as especiarias (açafrão, cominhos, pimenta, pimentão doce, gengibre em pó, 1 pau de canela e um raminho de alecrim) e deixar a cozinhar durante 30-40 minutos tapado. Acompanhe com cuscus de passas.

Receita testada e aprovada por mais uns quantos cientistas... bom apetite ;)

quarta-feira, janeiro 29, 2014

comida e resoluções de ano novo

Este ano decidi olhar para as resoluções de ano novo de outra prespectiva e sem dar por isso as coisas tomaram outro rumo. Decidi que em vez de resoluções básicas do tipo vou perder 5 kilos, passei a definir objectivos e resoluções pela positiva. No topo da minha lista está a saúde e como tal estabeleci um conjunto de objectivos que me permitam ver realizado esse sonho/resolução.

- vou passar a comer mais fruta
- vou passar a comer mais vegetais
- vou querer experimentar receitas novas
- vou fazer exercício regularmente
- vou beber mais água
- vou encher o frigorífico de vegetais e fruta, e depois não os posso deixar estragar

e sem dar por isso recomecei a cozinhar com gosto e dou por mim a comprar livros de cozinha e a inventar receitas regularmente. Eu que detestava perder tempo a cozinhar, agora faço das refeições um exercício à lá Master chef. Inspiro-me num ingrediente e depois tenho de fazer uma refeição com as coisas que tenho em casa. Tem sido muito divertido, saboroso e saudável. E por isso, vou começar a partilhar as minhas receitas por aqui. Sejam bem vindos... cobaias ;).


terça-feira, julho 13, 2010

cientista na cozinha - Frango com crise de identidade

Eu tinha um frango e arroz para acompanhar, por isso queria fazer um prato com molhanga. Pensei, caril de frango, perfeito. Mas parece que por aqui ninguém sabe o que é caril ou cáriu. E depois pensei no meu frango com natas, mas também não havia a sopa de rabo-de-boi instântanea que costumo usar, nem a de cebola de opção. O que é que eu fiz? Dei a volta à dispensa da minha amiga e fui metendo para dentro do tacho, tal qual um Merlim a fazer a sua poção mágica. Então foi assim:

Refoguei cebola em azeite e quando já estava molinha caramelizei (reguei com vinagre e 1 colher de açúcar), depois coloquei o frango aos pedaços a cozer, depois manga aos pedaços. Depois coloquei 200ml de leite de côco. Temperei com sal e molho de soja. Como ainda me sabia a leite de côco, meti uns pozinhos de molho madeira (amigos, era o que havia). Como ainda não estava satisfeita parti uns amendoins e panela com eles. E assim se fez um frango, para o qual ainda estou a inventar um nome... qualquer coisa como Frango com crise de identidade, ou frango sem nacionalidade, ou ainda frango à 4 continentes (já que tem um toque de de cada continente: asiático, africano, americano e Europeu).

Alguém duvida que ficou bom? só não sei se vou conseguir reproduzir a experiência. Um problema comum ao laboratório.

sábado, junho 26, 2010

Bolo de tapioca


(batixa, este tu também podes ;))


400 gr de tapioca (subproduto da mandioca)

1 côco ralado

1 L de leite

8 colheres de açúcar

1 pitada de sal


Misturar todos os ingredientes, deixando a tapioca absorver o leite, e deixar no frigorífico por 3 horas. Desenformar (ou não), preparar um caldo de leite condensado com côco ralado e colocar por cima do bolo, a gosto.

Bolo de aipim

(batixa, este tu podes ;))

1 côco ralado
1 kg de aipim (mandioca) ralado
2 colheres de manteiga
3/4 chávenas de chá de açúcar
3 ovos
1 pacote de leite de côco (200ml)
1 pitada de sal

Misturar todos os ingredientes, colocar em forma untada. Coloca no no forno a 200º graus até dourar, aproximadamente 40 minutos.

quinta-feira, junho 17, 2010

Canjica ou mugunzá


(a imagem não é das melhores, mas isso é porque a canjica desapareceu num instante)
Colocar 500gr de canjica (espécie de milho branco) de molho de um dia para o outro. Levar ao lume a canjica com água, até que amoleça bem . Quando já tiver absorvido toda a água, juntar 1 litro de leite e um pacote de leite condensado. Deixar cozer até o leite adquirir uma consistência de creme (como se faz com o arroz doce). Pode ser necessário colocar mais leite ou leite condensado, dependendo do gosto. Pode também misturar-se amendoim torrado moído ou côco ralado. Servir polvilhado de canela.
Adoro esses mingaús!


segunda-feira, junho 14, 2010

churrasco, churrasquinho


Desta vez eu venho com o objectivo de aprender a cozinhar comidinhas brasileiras, por isso, e para não me esquecer, vão ficando por aqui as receitas que for aprendendo.

Este fim de semana houve churrasco em Salvador e churrasco é churrasco, não tem nada que saber (desde que se saiba fazer fogo)... que acompanha com arroz (tudo é acompanhado com arroz aqui na bahia), Aipim (mandioca) cozido, vinagreta e farofa. Ficou a faltar o meu acompanhamento preferido, feijão tropeiro, mas há-de ficar para uma próxima.


Vinagreta:

Picar miudinho 3 tomates, 1/2 pimento (pimentão no Brasil) vermelho, 1/2 pimento verde, 1 cebola e temperar com sal e lima (limão no Brasil) a gosto.


Farofa:

Refogar 1/2 cebola em manteiga, depois juntar a farinha de mandioca até ficar soltinho. (podem-se juntar outras coisas, como pedacinhos de carne).


segunda-feira, abril 05, 2010

a minha páscoa

foi sempre a bimbar!!

creme de abóbora
doce de abóbora
scones
bolo delícia
quiche
fumet de camarão

Eu não tenho uma bimby, mas gostava... olá se gostava. Não ia deixar de cozinhar tradicionalmente, que há coisas que não se substituem... (como por exemplo a minha lasanha), mas ia fazer muito mais coisas, muito mais rápido e muito mais divertido... eu quero uma bimby na minha vida!

quarta-feira, março 24, 2010

eu na cozinha

Desconfio que não gosto de cozinhar, ou melhor, não tenho paciência para passar muito tempo na cozinha. Receitas elaboradas não é para mim, é apara a outra metade lá de casa. Essa sim, sabe fazer sushi e cheesecake de frutos silvestres e segue à risca as receitas. De onde resulta que eu faço as receitas que alimentam o pessoal e ele faz os gourmets. Receitas seguidas à miligrama, lamento mas, só no laboratório. Acho que nunca na vida segui uma receita à risca(normalmente ignoro as quantidades de ingredientes e passo à receita em si). Não sei cozinhar sem inventar... é mais forte que eu. Há sempre qualquer coisa que posso acrescentar. E apesar de, uma vez ou outra, a coisa não sair tão bem... a verdade é que o saldo é claramente positivo. Se a minha sogra diz que eu faço uma lasanha fantástica e um bacalhau com broa muito bom, acho que posso dizer que estou mais que aprovada.
Na cozinha gosto de inventar (sou cientista), o que deixa os cabelos em pé da outra metade lá de casa (na maioria das vezes passa-lhe depois de comer), mas normalmente esqueço-me de escrever as receitas e há algumas que já nem consigo reproduzir, como um folhado de pescada que fiz há uns tempos atrás, que se perdeu para todo o sempre. Isto para dizer que vamos ter uma nova rubrica por aqui... não muito periódica, porque como eu já disse... não gosto de passar muito tempo na cozinha.

quarta-feira, setembro 09, 2009

e o que é que o querido responde?

-querida, queimei a sopa!

Como se fosse possível queimar sopa, dirão vocês todas... mas às mãos de um homem tudo é possível, até queimar sopa. Reduzida quase a papel e com um cheiro que ao entrar no prédio pensei... alguém deixou queimar torradas. e há medida que subia no elevador corrigi... alguém deixou queimar MUITAS torradas.

segunda-feira, junho 09, 2008

68. fazer um bolo lá em casa

Acho que, por em casa da minha mãe os meus bolos nunca crescerem, andava a adiar fazer um bolo em minha casa com medo que acontecesse o mesmo, como se fosse um karma qualquer. Mas ontem, depois de um fim de semana muito agradável, lá me decidi. Na net encontrei uma receita de bolo de canela (tinha de ser de canela ;) ) que me pareceu deliciosa. Como agora não consigo encontrar o link, e ainda me lembro da receita, deixo aqui para a posteridade:
Bolo de canela
Batem-se as 3 gemas com as 200gr de açúcar, até ficar esbranquiçado. Adiciona-se 100 gr de manteiga derretida, 15 gr de fermento e mexe-se muito bem. Acrescenta-se, aos poucos, as 200 gr de farinha. Fervem-se 3 dl de leite e juntam-se ao preparado anterior (ainda quente, claro). Junta-se a canela a gosto (até a massa ficar bem sarapintada). Por fim, juntam-se as 3 claras em castelo. Forno (180-200ºC) durante uns 40 minutos.
Eram 4 à mesa, sobrou este pedaço para contar a história!!

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

domingo, fevereiro 17, 2008

#048

[day 48, my sweet, easy and delicious ramequins]

ramequins de chocolate cremoso

Este tempo estava mesmo a pedi-los. São realmente muito fáceis de fazer, de-li-ci-osos e melhor ainda, como não tinha nenhum ramequin (os nomes que invenam ;)) optei por fazê-los nas chávenas de chá... ficaram um mimo!!
Foi a primeira vez que fiz uma espécie de bolo cá em casa... a expectativa de vê-los crescer fez-me lembrar todas as minhas outras tentativas em casa da minha mãe. A minha mãe fazia muitas vezes bolo - pão de ló, que ficava sempre enorme. Pão de lá nunca foi o meu bolo preferido, gosto de bolos mal cozidos por isso aventurava-me noutros bolos que invariavelmente ficavam deliciosos, mas sempre baixinhos, anões mesmo. Nunca percebi muito bem porquê... desconfio que seja por juntar canela (será?). Depois desta receita fiquei com vontade de fazer um bolo a sério... alguém quer ser cobaia?

terça-feira, julho 03, 2007

cientista na cozinha

Havia no meu frigorífico um melão verde, à espera de apodrecer ou que eu arranja-se coragem para o despachar para o balde do lixo. Quando abro a porta do frigorífico, acende-se uma luz na minha cabeça . Porque não fazer sopa com o melão? Não é uma ideia assim tão estapafurdia. A loja das sopas faz uma sopa de laranja, que é mais aguada e amarga e afinal de contas fazemos sopa com as primas abóboras e courgettes, porque não fazer com melão?
só vos digo... ficou óptima, podem fazer à vontade!

ps. detesto deitar comida fora.

quinta-feira, maio 17, 2007

eu na cozinha

ao contrário do que sou no laboratório... é tudo a olho! Ontem fiz uma lasanha que não estando divinal, estava lá muito perto (faltou cozer mais um bocadinho), aqui fica a receita possível.

L(i)asanha:

Recheio de carne:
Num tacho alourar cebola aos bocadinhos (muita), com alho, louro e azeite. Quando estiver lourinha borrificar com vinagre balsãmico e temperar com açúcar e sal. Acrescentar tomate aos cubos e polpa de tomate. Retificar temperos, acrescentar oregãos, um bocadinho de molho béchamel e a carne picadinha. Deixar apurar.

Recheio de espinafres:
Cozer num tacho com água a ferver os espinafres (muitos, que isto não rende nada!). Quando cozidos retirar para uma frigideira, acrescentar molho bechamel, queijo e sal a gosto. Deixar apurar.

Rechear:
Cobrir uma travessa funda com molho béchamel, demolhar as folhas de lasanha em água quente (pode ser a dos espinafres) e cobrir. Depois é só ir fazendo camadas intercaladas de carne e espinafres, sempre acompanhadas de umas colheradas de béchamel em cada camada. No fim tapar com uma camada de béchamel e queijo ralado.

Forno... et voilá!!

PS- fotografias não há... não houve tempo!