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segunda-feira, novembro 13, 2017

alis volat propriis


É muito engraçado como a vida pode levar anos a dar-te sinais do tamanho do Everest e depois é uma lomba no caminho que te faz dar o click.

Na minha vida nada, ou quase nada, foi o que sonhei ou trabalhei para. Por muito que me tenha esforçado para tomar as decisões certas, por fazer os sacrifícios necessários e não escolher o caminho mais fácil para chegar a determinado sítio, a vida encarregou-se de fazer outros planos para mim. Sinto que andei demasiado tempo em luta contra a corrente, com a sensação de estar em permanente esforço... nunca era suficiente. Até que um dia, em estado permanente já não de esforço, mas de cansaço, deixo-me ir. Entrego o jogo e deixo que a vida me leve para onde quiser, já não quero saber se é o certo ou o errado. Agora tomo as decisões conforme a corrente e aceito que a vida deve saber mais do que eu. Não foi de um dia para o outro, é capaz de ter levado os dois anos que estive sem escrever aqui, e levado um pouco de mim também.

Mas esta não é uma história triste ou de desistência. É antes uma história de aceitação e de criar outros sonhos á medida do rio que me guia. É de saltos de fé e de acreditar que MEREÇO, sou SUFICIENTE e estou PRONTA.








quarta-feira, julho 29, 2015

the breaking point

Comecei o ano com a clara certeza de que seria o ano de todas as definições. Este ano, e o que acontecer durante, vai definir o resto da minha vida... ou pelo menos grande parte dos anos que tenho pela frente (porque mudanças estão sempre a acontecer). Este ano é o culminar de muito trabalho feito na direcção dos meus objectivos e do que quero para o meu futuro. Mas ao mesmo tempo que todas estas decisões têm de ser tomadas, todas elas já não dependem de mim. Eu já fiz o meu jogo, a minha aposta, o meu all in. Já tomei as decisões na minha cabeça, já me preparei psicologicamente para muitas delas (que é talvez o mais difícil) e já fiz o que tinha de ser feito. Sinto que agora é tempo de virar o jogo na mesa, respirar fundo... e acreditar que o que vier, será pelo melhor.




segunda-feira, abril 27, 2015

life is about learning to dance in the rain



A minha citação preferida, espetada na parede do meu quarto. Tantas vezes olhei para ela, certa de que fazia todo o sentido na minha vida. ahhh, tão mentira, que ás vezes me apetece arrancá-la da parede! Falar é fácil... difícil é fazer. Traduzindo em miúdos... aceita o que a vida te dá e não fiques à espera do que ainda está, possivelmente, num mundo perfeito e imaginário (e optimista), por vir. Mas ela está lá espetada, e é a minha preferida, porque eu sei que é verdade, E se eu não posso esperar, eu posso fazer acontecer. É isso!

(to be continued)

ps- pode ser que seja desta


terça-feira, novembro 25, 2014

qual o tamanho de um coração

e quantas vezes se pode reprogramar a memória?

pergunto-me muitas vezes.

Sou cientista e tenho muito presente a noção de quão maravilhoso é o corpo humano. Como consegue combater ataques de bactérias de forma coordenada utilizando diferentes tipos de células. Como consegue manter a mesma temperatura corporal em ambientes com temperaturas tão diferentes, que se alteram constantemente. Como consegue gerar vida de dentro de si. e apesar disso pergunto-me muitas vezes... quantas desilusões pode um coração aguentar e como conseguimos voltar a acreditar de todas as vezes que nos voltamos a apaixonar. 

pergunto-me muitas vezes. 

quarta-feira, setembro 03, 2014

a velha história

Eu gosto tanto de escrever. Mas porque é que não escrevo mais? Primeiro pensei que fosse de não ter tempo. É verdade, andei tão embrenhada no e-motions photography que me sobrava muito pouco tempo e disponibilidade mental para escrever. Eu respirava fotografia e tudo que envolvia fazer crescer um plano B num futuro a fotografar pessoas. Depois percebi que de tão envolvida, pouco tempo me sobrava para pensar na vida, para pensar em mim e naquelas coisas em que não gostamos de pensar. Trabalhei em automático, no já devia estar pronto para ontem. A minha cabeça não paráva de pensar em fotografia...e dei por mim a querer parar um bocadinho e a minha mente sem querer continuar a pensar em fotografia. Até enquanto tentava encontrar um lugar para estacionar, encontrava a minha mente a analisar a rua... esta rua é fotografável e esta porta maravilhosa para fazer fotos. Queimei (burn out como se diz neste mundo)... pelos vistos é comum acontecer.
Obriguei-me a parar, para ganhar balanço e dei por mim novamente a pensar na vida, em mim. Voltei a ver séries e a ler livros e voltei a analisar... desta vez a vida para além da fotografia. E apeteceu-me voltar a escrever.
Foram 6 meses de lufa, lufa e agora é tempo de encontrar um equilíbrio e um rumo... e escrever sobre isso faz-me bem ;)

que seja para durar ;)

terça-feira, janeiro 10, 2012

a vida acontece




Fiz planos, fiz tantos planos... quem não fez, quem não os faz todos os dias?


Mas não planeei estar agora aqui. De todas as coisas, esta é a mais difícil... largar a vida que planeei. Demorei muito tempo a ver os meus planos evaporarem-se numa imensa nuvem de pó e a deixar o pó assentar, na esperança de encontrar um rasto de caminho a seguir. Esperei, mas não havia carreiro para percorrer e o caminho tive eu que o fazer todo de novo. Tantos planos que guiavam o meu caminho, que eu tive (e ainda tenho) de largar. Desenhei novas metas, construí outras bases, explorei outras opções e chega a altura de cortar com o plano inicial, e aceitar que por muitos planos que se façam para a vida, a vida acontece todos os dias.

ps- e eu sou aquela na foto, com muita vontade de abraçar com amor a vida que aí vem.

quinta-feira, janeiro 05, 2012

a verdade



e há que dizê-lo, é que não, ainda não estou pronta. Gostava, queria, muito... mas não estou! Custa dizê-lo, custa admiti-lo... mas também é preciso fazê-lo para que aconteça mais depressa.

Mas sei, tenho a certeza, hoje (mais do que ontem ;))... que estou muito perto de estar PRONTA! Isso, e que tenho os melhores AMIGOS do mundo!!


PS- e também sei porquê ;)

quarta-feira, dezembro 28, 2011

Afinal sou coruja

Tantos anos a achar que era cotovia, quase a obrigar-me a levantar cedo e a culpar-me por não o fazer, a achar que trabalhava melhor de manhã, quando na realidade só começava a produzir a meio da manhã (e com sorte)... a achar que de manhã é que começa o dia e depois a acumular a culpa por não me sentir exactamente a seguir esse plano. Sou coruja, trabalho melhor à tarde e à noite, e de longe prefiro deitar-me tarde a levantar cedo... e é altura de me deixar de sentir culpada por isso. Chego tarde ao trabalho, é verdade... mas fico até às 20h (ou mais), produzo muito mais, e sinto-me menos cansada. Anos a contrariar o meu ritmo, só porque se me meteu na cabeça que o certo era outra coisa. Quantas e quantas vezes, trocamos as voltas à nossa vida por ideias pré-concebidas. Isto é só um pequeno, mas com grande impacto, exemplo disso.

segunda-feira, junho 06, 2011

so true

"quando somos bons nem sempre somos felizes, mas quando somos felizes, somos sempre bons"

Oscar Wilde

E eu este fim de semana tive um dos melhores domingos de sempre.

sexta-feira, março 18, 2011

quarta-feira, março 16, 2011

sábado, janeiro 01, 2011

para 2011


No outro dia detive-me em frente a uma montra da Salsa cheia de post it's com os desejos para 2011. Fiquei a ler os vários desejos (e os erros ortográficos também) com um sorriso. A empregada da loja perguntou-me se eu não queria entrar e fazer o meu. Agradeci, mas não o fiz. Na altura sentia-me tão perdida que não conseguia sequer formular um desejo e foi preciso uma amiga me dizer o mais básico.

Mais do que querer, para 2011, eu preciso de acreditar. Acreditar que tudo acontece por uma boa razão, acreditar que o que se quebrou dentro de mim ainda se pode recuperar, acreditar que os meus sonhos ainda estão a tempo de se realizar, acreditar que sou capaz sozinha (mais o meu g@to), acreditar no amor, na partilha e na cumplicidade, acreditar que ainda posso ser feliz. Acreditar muito que isto é um começo, um caminho, um início de algo bom.

Bom ano de 2011!

ps. e saúde, que nada se faz sem ela.


domingo, novembro 14, 2010

I (want to) believe


greater things are yet to come...
ps- ainda não são dias doces, mas eles vão chegar.

sexta-feira, outubro 15, 2010

será que vai estar tudo no mesmo sítio?

Domingo estou de volta a casa, às minhas pessoas, ao meu gato. E por muito contente que isso me faça não consigo deixar de sentir um friozinho na barriga. Será que vai estar tudo no mesmo sítio?

sexta-feira, setembro 10, 2010

border line

(para fazer pandant com o post anterior)

O desespero é tal que já mantenho monólogos com as minhas amostras, os PCRs, as bandas, sequências e todo o material do lab em geral. Eu começo assim, minhas queridas, a mãmã deu papinhas novas (leia-se reagentes novos), teve uma paciência imensa a tratar de vocês (leia-se diluir to-das as amostras novamente), esteve atenta a todos os procedimentos (pelos memos 3 vezes!), vocês têm de se portar bem e aparecer! É só isso que vos peço, porque senão vou aí e parto essa merd@ toda!! (esta parte não tem tradução é só para dar um efeito gráfico).

A TPM é uma coisa lixada.

quarta-feira, setembro 08, 2010

linha de fronteira

Tenho aqui uma bola enrolada no estômago... nem para cima nem para baixo. Acho que já não tenho idade para estas merd@s, já não tenho idade para me sentir numa montanha russa, sem vontade de comer e com uma dor no estômago permanente. Isso não é para mim, que já nem rir posso sem que me apareçam umas 3 rugas debaixo dos olhos. Aqui desenha-se uma linha de fronteira.

terça-feira, setembro 07, 2010

afinal é o contrário

Eu pensava que, com esta longa viagem, eu iria sentir muito a falta das minhas pessoas. Pensei que por causa disso eu me iria sentir só e triste e que iria contar os dias para voltar. Isso não aconteceu. O tempo passou a correr e eu não tive tempo para sentir falta de ninguém, nem só, nem triste de tão focada que estive com o meu trabalho. Outra coisa que eu não consegui prever foi que se pudesse passar o contrário. Não imaginei que seria eu a fazer falta às minhas pessoas... não imaginei que estivessem a contar comigo ou a precisar de mim. Não imaginei que se fossem sentir sós e tristes. Não imaginei que pudessem estar a contar os dias para eu voltar. Não imaginei mesmo.

...

quarta-feira, setembro 01, 2010

come back stronger


Ontem, na academia (ginásio) onde eu vou malhar (treinar) encontrei não um, mas dois portugueses. Aproveitei para meter conversa e matar saudades do português de portugal... nem imaginam como é bom voltar a ouvir o meu sotaque ;) (saudadessssss). Depois de falarmos sobre as nossas experiências lá apareceu a pergunta da praxe, como tinha sido a adaptação? resposta pronta deles Terrível, estive quase para voltar para casa!. Compreendi, claro que compreendi, não é fácil estar aqui... mas não deixei de rir para dentro e pensar... são uns meninos! Eu já não sou a mesma pessoa que chegou, a minha bagagem foi crescendo e eu estou mais forte. Muito mais forte do que eu imaginava.
I will!

sexta-feira, agosto 06, 2010

faltam-me as minhas pessoas

E hoje mais do que em todo o tempo que aqui estive, e provavelmente de todo o tempo que há-de vir ainda (já vos disse que vou ficar mais 2 meses?). Porque hoje acabou-se a esperança de ver alguém das minhas pessoas deste lado do atlântico, que mais do que eu gostaria de admitir e mais do que eu pensava (porque é o que sinto agora), era o que me estava a alijeirar o pequeno peso que trago no coração.
Nem vou explicar, porque isso me obriga a contabilizar e eu estou claramente a perder. Estou triste...

e chove.