quarta-feira, setembro 29, 2010

sexta-feira, setembro 10, 2010

border line

(para fazer pandant com o post anterior)

O desespero é tal que já mantenho monólogos com as minhas amostras, os PCRs, as bandas, sequências e todo o material do lab em geral. Eu começo assim, minhas queridas, a mãmã deu papinhas novas (leia-se reagentes novos), teve uma paciência imensa a tratar de vocês (leia-se diluir to-das as amostras novamente), esteve atenta a todos os procedimentos (pelos memos 3 vezes!), vocês têm de se portar bem e aparecer! É só isso que vos peço, porque senão vou aí e parto essa merd@ toda!! (esta parte não tem tradução é só para dar um efeito gráfico).

A TPM é uma coisa lixada.

quarta-feira, setembro 08, 2010

linha de fronteira

Tenho aqui uma bola enrolada no estômago... nem para cima nem para baixo. Acho que já não tenho idade para estas merd@s, já não tenho idade para me sentir numa montanha russa, sem vontade de comer e com uma dor no estômago permanente. Isso não é para mim, que já nem rir posso sem que me apareçam umas 3 rugas debaixo dos olhos. Aqui desenha-se uma linha de fronteira.

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Gaba-te cesto...

terça-feira, setembro 07, 2010

afinal é o contrário

Eu pensava que, com esta longa viagem, eu iria sentir muito a falta das minhas pessoas. Pensei que por causa disso eu me iria sentir só e triste e que iria contar os dias para voltar. Isso não aconteceu. O tempo passou a correr e eu não tive tempo para sentir falta de ninguém, nem só, nem triste de tão focada que estive com o meu trabalho. Outra coisa que eu não consegui prever foi que se pudesse passar o contrário. Não imaginei que seria eu a fazer falta às minhas pessoas... não imaginei que estivessem a contar comigo ou a precisar de mim. Não imaginei que se fossem sentir sós e tristes. Não imaginei que pudessem estar a contar os dias para eu voltar. Não imaginei mesmo.

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domingo, setembro 05, 2010

movie # 7



For what it's worth: it's never too late or, in my case, too early to be whoever you want to be. There's no time limit, stop whenever you want. You can change or stay the same, there are no rules to this thing. We can make the best or the worst of it. I hope you make the best of it. And I hope you see things that startle you. I hope you feel things you never felt before. I hope you meet people with a different point of view. I hope you live a life you're proud of. If you find that you're not, I hope you have the strength to start all over again.



The Curious Case of Benjamin Button
(2008)

sábado, setembro 04, 2010

eu vou!

Estou cansada, muito cansada. Doem-me os olhos, as mãos (e até as unhas, quem abre tubinhos de eppendorf sabe do que falo) a cabeça também já não está muito boa (já corrigi uns 10 erros de disléxia só neste post), eu já não ando, vou meio arrastada... mas vou. Acabei de marcar 5 dias para o Rio de Janeiro, mesmo antes de voltar a Portugal. Porr@, acho que mereço!

ps- eu ia escrever as razões porque me sinto cansada, mas vocês iriam achar que me estava a queixar, e eu apenas estou a constatar um facto. Cansaço deste eu podia/gostaria de ter uma vida inteira.

quarta-feira, setembro 01, 2010

já não há paciência

Já não há paciência, nem desculpa (a silly season já era), para tanta ostentação blogosférica.

do céu no hemisfério sul


(ou como ver só as coisas boas)


O céu no hemisfério sul parece-me mais bonito. Pode ser só ilusão, porque aqui há menos luzes, as noites são mais amenas, há menos poluição... mas o céu, o pôr do sol, a noite são lindos. No outro dia caminhava na rua, olhando para um lado via a lua, cheia, gorda, brilhante... confesso que cheguei a ficar comovida, olhava para o outro lado e o céu ainda estava azul e roxo do pôr do sol, como só aqui (eu tenho uma teoria, as cores do pôr do sol são mais ricas quando o pôr do sol é em terra e não no mar, só aí se consegue ver o roxo... pelo menos eu não me lembro de ver roxo nos nossos pores do sol)... perfeito. E bem no meio, Vénus!! Sabiam que se podia ver Vénus do Hemisfério sul?

come back stronger


Ontem, na academia (ginásio) onde eu vou malhar (treinar) encontrei não um, mas dois portugueses. Aproveitei para meter conversa e matar saudades do português de portugal... nem imaginam como é bom voltar a ouvir o meu sotaque ;) (saudadessssss). Depois de falarmos sobre as nossas experiências lá apareceu a pergunta da praxe, como tinha sido a adaptação? resposta pronta deles Terrível, estive quase para voltar para casa!. Compreendi, claro que compreendi, não é fácil estar aqui... mas não deixei de rir para dentro e pensar... são uns meninos! Eu já não sou a mesma pessoa que chegou, a minha bagagem foi crescendo e eu estou mais forte. Muito mais forte do que eu imaginava.
I will!