quinta-feira, fevereiro 26, 2004

Intraduzíveis

são sentimentos completos, conceitos completos que ficaram por exprimir, simplesmente porque nunca foi inventada a palavra que os captasse, retirados do último livro que li Felicidade de Will Ferguson.

Ah-un, de origem japonesa, que pretende traduzir « a comunicação sem palavras entre velhos amigos e amantes».

Feierabend, termo em alemão que traduz um «estado de espírito festivo que se apodera das pessoas ao fim de um dia de trabalho», espécie de euforia amena e relaxada.

Kekau, termo indonésio que significa «acordar de um pesadelo».

Mokita, palavra da língua kiriwina da Nova Guiné, que transmite «a verdade que ninguém exprime», acordo tácito entre as pessoas para evitarem falar abertamente de certos segredos comuns.

Moksha, conceito hindu que representa «a libertação do desejo espúrio (incestuoso, adulterado, falsificado)».

Mono-no-awaré, de origem japonesa, que significa «a tristeza das coisas.

Mbuki-mvuki, termo bontu, que significa «despir espontâneamente a roupa e dançar, nú, de alegria», palavra de entusiasmo, de fazer trinta por uma linha.

Razbliuto, termo russo, traduz «os sentimentos que se têm por alguém que outrora se amou mas já não se ama»

Schadenfreude, termo alemão que exprime « a tristeza que se sente perante a felicidade de outra pessoa».

Tjotjog, termo utilizado pelos javaneses, que significa «a harmonia colectiva, quando objectivos e desejos divergentes se unem num só».

Ps- mais intraduzíveis procuram-se!

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