sexta-feira, novembro 26, 2004

a brevidade:

por vezes, a mais longa das linhas do tempo, cruzando-se com o desejo de permanência que sustenta a sua ilusão. Logo, porém, a realidade nos impõe a sua regra. O que é transforma-se no que foi, com a melancolia que arrasta o sentimento da passagem, como se o rio pudesse parar para sempre no instante em que a felicidade parece suspender o seu curso.

Nuno Júdice
Pedro, lembrando Inês

Sem comentários: