quinta-feira, junho 21, 2012

o amor existe

(a propósito do desaparecimento da emblemática frase)

Claro que sim... só não é para toda a vida.

As minhas amigas olham-me de soslaio e tentam, a muito custo, convencer-me do contrário. E eu tento explicar, sem sucesso, que já não acredito em amores para a vida, que já não acredito que vai entrar alguém na minha vida que eu ache que vai ser para sempre. Sem desmérito pelo próximo, não é que eu não acredite no amor, não é que não acredite que sou capaz de amar, ou de ser amada, por uma só pessoa para o resto da vida... eu só não acredito que o amor seja para sempre. Não sei até que ponto este desacreditar é importante, ou vá influenciar a minha vida amorosa. É mesmo importante acreditar, que este amor que se vive hoje ainda vai cá estar daqui a 2, 10, 20 anos? isso vai influenciar negativamente a minha forma de amar e ser amada? Porque afinal de contas o para sempre... é todos os dias e certezas, só no final do jogo da vida.

Ou será que, o que elas mais temem (e agora eu que penso nisso) é que se eu não acreditar... possivelmente não é amor?


3 comentários:

Merenwen disse...

Quando o amor te voltar a tocar à porta, não vais ter essas dúvidas. Eu também acreditava em amores para a vida toda...e continuo a acreditar, podes amar alguém uma vida inteira, o difícil é fazer a relação resultar. Mas para isso tens de acreditar, que vale a pena, que envelheces do lado...acreditar que vale a pena lutar...Beijinho

Geri disse...

Concordo tanto com as tuas palavras. Continuo a acreditar no amor porque o senti(o). Agora quanto ao ser para sempre já deixei de ter essa ilusão. E é exactamente o que dizes o que conta é o presente, não amamos porque achamos que é para o resto da vida, amamos porque sim, dia a dia e momento a momento.

li@ disse...

Merenwen, tenho de concordar mais com a geri. Aliás o que dizes, é o que as minhas amigas me dizem... e sem sucesso me convencem. Eu sei que tudo muda quando aparece alguém novo na nossa vida... é como fazer tábua rasa e reset ao coração. Mas, passando por teimosa (que sou), acho que esta é já uma certeza em mim. Não tem mal, mas prefiro aceitá-la a constantemente duvidar dela.
bjs ás duas ;)