sexta-feira, fevereiro 04, 2005

"tenho que fingir...

que a tua boca não foi assim tão dulcíssima e que afinal a tua respiração não era assim tão ciclónica. Tenho que me convencer que o que carrego no peito não são brasas. Acreditar que a tua língua já não me encerra nos sonhos.

E acima de tudo tenho que me amarrar, cada vez que me lembro que também tu derivas numa vida que julgas ser a certa."

é estranho o amor.

Sem comentários: