terça-feira, janeiro 07, 2014

o tempo todo, para sempre

O g@to está doentito. Começou a coxear de um momento para o outro. Como era muito leve, começou por se diagnosticar como comportamental (devido à introdução de um novo gato em casa), Mas como se tornou bem visível pensou-se ser fractura. Após sedação e palpação (coitadito do meu bichano)... nada. Anti-inflamatórios e esperar que melhore. Provavelmente nas brincadeiras traquinas da minhôa deve-se ter magoado (face ás possibilidades, é bom que seja isso). Nos entretanto tenho um gato tristonho, que não vem para o meu colo, que não me faz ronrons... e o meu coração parte-se por dentro, sinto-o como se me estivesse a sair pela boca. Confesso que gosto tanto do meu gato, que dentro desse amor cabe sempre o desespero de saber que um dia o vou perder. sempre. Aposto que deve ser isto que se sente quando um filho está mal. E eu não sei como a gente consegue viver assim, em sobresalto com metade de nós, fora de nós, o tempo todo, para sempre.

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