quarta-feira, janeiro 29, 2014

descobri a pólvora

Ontem, em mais uma noite de invenção na cozinha, inventei tanto que fiz... feijoada!

comida e resoluções de ano novo

Este ano decidi olhar para as resoluções de ano novo de outra prespectiva e sem dar por isso as coisas tomaram outro rumo. Decidi que em vez de resoluções básicas do tipo vou perder 5 kilos, passei a definir objectivos e resoluções pela positiva. No topo da minha lista está a saúde e como tal estabeleci um conjunto de objectivos que me permitam ver realizado esse sonho/resolução.

- vou passar a comer mais fruta
- vou passar a comer mais vegetais
- vou querer experimentar receitas novas
- vou fazer exercício regularmente
- vou beber mais água
- vou encher o frigorífico de vegetais e fruta, e depois não os posso deixar estragar

e sem dar por isso recomecei a cozinhar com gosto e dou por mim a comprar livros de cozinha e a inventar receitas regularmente. Eu que detestava perder tempo a cozinhar, agora faço das refeições um exercício à lá Master chef. Inspiro-me num ingrediente e depois tenho de fazer uma refeição com as coisas que tenho em casa. Tem sido muito divertido, saboroso e saudável. E por isso, vou começar a partilhar as minhas receitas por aqui. Sejam bem vindos... cobaias ;).


Aos 36 um diálogo doce com o meu sobrinho

Vamos comprar gomas para a festa.
- Yupiii, gomas para a festa, festa, festa, festa - grita o meu sobrinho.
Os pais queixam-se que o meu sobrinho só pode sair a mim nesta vontade sempre presente de querer festejar (e nos dedos compridos). Eu festejo tudo o que houver para festejar e ainda sou capaz de arranjar umas desculpas bem esfarrapadas (estou a pensar começar a festejar os meios anos também) para juntar os amigos em volta de uma mesa. Porque, na realidade, é disso que se trata. Desculpas para estar ao pé de quem amo. Mas no meio deste queixume eu digo para o meu sobrinho:
- A tia adora festejar, tudo e mais alguma coisa. A diferença é que a tia tem 36 anos e tu tens 6. Eu já devia ter idade para ter juízo.
e ele sai-se com esta, que para mim é a metáfora perfeita.
- Mas tia, tu também tens 6 anos!

[nunca deixar a nossa criança interior morrer ;)]

sábado, janeiro 25, 2014

o tempo é o que fazemos com ele



36
Um dia a mais que ontem
Um dia de chuva, mas muito quentinho
Um dia de surpresas e passeios
Um dia de docinhos e travesseiros
Um dia de muitos elogios, muitos sorrisos e beijos
Um dia cheio de família e amigos
Um dia de amor 
Um dia feliz

Um dia a mais que ontem, mais um dia feliz ;)

domingo, janeiro 19, 2014

cansada


estou há 2 dias a tentar elaborar sobre a coisa. mas é isso. resume-se a isso. estou cansada. ponto final.

segunda-feira, janeiro 13, 2014

movie # 8


They say they built the train tracks over the alps between Vienna and Venice before there was a train that could make the trip... they built it anyway. They know one day the train would come. Any arbitrary turn along the way, and I would be elsewhere. I would be different. What are four walls anyway? They are what they contain. The house protects the dreamer. Unthinkably good things can happen... even late in the game. It's such a surprise.

Under the Tuscan Sun (2003)

Há muito tempo que um filme não me sabia tão bem... talvez porque me tenha revisto em tanto dele ;)

quinta-feira, janeiro 09, 2014

10 anos de blog

Quando comecei a escrever este blog desejei que durasse muito tempo, mas achei que era coisa para terminar rápido. Que me ia cansar. Houve alturas que senti necessidade de parar, talvez proteger-me... mas nunca de deixar de escrever. E ainda bem. 10 anos depois, parabéns a nós ;)

terça-feira, janeiro 07, 2014

o tempo todo, para sempre

O g@to está doentito. Começou a coxear de um momento para o outro. Como era muito leve, começou por se diagnosticar como comportamental (devido à introdução de um novo gato em casa), Mas como se tornou bem visível pensou-se ser fractura. Após sedação e palpação (coitadito do meu bichano)... nada. Anti-inflamatórios e esperar que melhore. Provavelmente nas brincadeiras traquinas da minhôa deve-se ter magoado (face ás possibilidades, é bom que seja isso). Nos entretanto tenho um gato tristonho, que não vem para o meu colo, que não me faz ronrons... e o meu coração parte-se por dentro, sinto-o como se me estivesse a sair pela boca. Confesso que gosto tanto do meu gato, que dentro desse amor cabe sempre o desespero de saber que um dia o vou perder. sempre. Aposto que deve ser isto que se sente quando um filho está mal. E eu não sei como a gente consegue viver assim, em sobresalto com metade de nós, fora de nós, o tempo todo, para sempre.