Sou verdadeira, mesmo que quisesse não saberia ser de outra forma. Sou uma ave rara ingénua e incapaz de ser calculista. Dou tudo, bom e mau, aquilo que sinto mostro e digo sem fundo de reserva ou maneio. Não tenho vergonha de me mostrar frágil quando a vida assim insiste, não quero deixar de viver o bom com medo do mau que possa acontecer, não quero ter tempo a perder com jogos de esconde, esconde e mesmo aquilo que ás vezes tento esconder acabo a demonstrar porque sou demasiado transparente. Vem do fundo, dos meus fundos. Dou tudo e quando doi, esgoto-me... ainda assim insito na verdade e não me protejo.
Talvez a vida ainda não me tenha sido suficientemente madrasta para me mudar ou talvez a vida me tenha ensinado (à força) que é inútil resistir, ou então é a escolha que eu fiz (ingénua, bem sei) de querer dar tudo para receber tudo. Mas como (quase) tudo, o exercício do equilibrio é o mais difícil.
serviço publico (em agosto)
Há 5 anos
6 comentários:
Hum...
Algo desplotou esta tua reação. E não me parece quwe tenha sido algo de positivo.
eu partilho os teus sentimos: não sei fazer jogos nem esconder sentimentos!
E Viva NÒS!!!!
beijinhos
Cristina
Pois, eu queixo-me do mesmo... E há dias que custa tanto....
mas há dias em que recebemos tudo também... ;)
Como me revejo nestas tuas palavras... enfim...
Beijinho grandes
Filipa
Extraordinariamente difícil.
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