O amor é triste, é uma luta, uma selva e quem disser o contrário mente! e mente com todos os dentinhos que já teve. Porque eu sei, porque eu vi e vejo todos os dias as marcas que o amor pode deixar. O amor é tudo e no entanto deixa-nos, tantas e quase nunca uma só vez na vida, nada. De mãos vazias, olhos vazios, alma vazia, o peito um buraco. Não só tira o que deu, como leva mais um bocado de nós agarrado.
"O amor tudo pode...", pois pode! e tudo é tudo... bom e mau. E ninguém está preparado para que de algo bom, surja algo mau (e vice-versa), simplesmente não tem lógica. Mas
o amor tudo pode e lógica é coisa que ele desconhece.
Milhares de anos e ainda não afinámos a arte do amor, continuamos a cometer os mesmos erros que os homens das cavernas, que gregos e troianos, que Napoleão, que os nossos vizinhos, que os nossos pais. Milhares de anos e nem um manual (pequenino, pequenino que fosse) de instruções para a vida e o amor. Porque o amor tudo pode e nem todos os livros do mundo junto o conseguem explicar (por isso ainda há tantos por escrever). E no fim... voltamos ao princípio, não sabemos nada de amor a não ser que
o amor tudo pode e que talvez seja mesmo como miguel esteves cardoso disse.