[das faltas]
Não é uma coisa de que me orgulhe, não é uma coisa que cultive, são coisas que acontecem. são abraços que não se dão, cartas que não se escrevem, sapos que se engolem, são palavras que não se dizem por vergonha, por tristeza, por desilusão, são noites mal dormidas, são olhares cegos (porque quem não vê é como quem não sente), são alegrias que não se partilham, são parabéns que não se dão, são olhares que não se cruzam, são lágrimas que se escondem, são pedidos mudos... não me lembro do momento exacto em que deixei de construir pontes e comecei a construir muros. Inevitavelmente teria de acontecer, agora sou menos vulnerável... mas serei mais forte?
serviço publico (em agosto)
Há 5 anos
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