[aqui vou ser feliz - the end]

16.09.06
porque aqui, já SOMOS felizes!

[começar de novo]

casa
união
gabinete
computador
emprego
portátil
escritório
côr de cabelo
botas
sapatos
perfume

não parece, é... um (novo) começo de vida!

ps- e ainda deixo espaço para mais novidades na próxima semana. ;)

[eu cá gosto de bacalhau]

De que outra forma poderia explicar o facto de andar a jantar bacalhau há uma semana, sete dias se-gui-di-nhos!!! Na ementa tivémos:

Bacalhau à brás
Bacalhau com natas
Bacalhau meio natas, meio à gomes sá
Bacalhau meio à brás, meio com natas
Bacalhau assado no forno

Logo vamos purgar e comer saladinha e queijo fresco! quer dizer... há limites!!;)

[a torcer]

a torcer por ti, meu amor
porque te quero ver feliz
porque ver-te feliz, faz-me feliz
a torcer por nós!

[...]

estou parva com a minha calma, parece que ainda não caí em mim!
e ainda bem...

[finalmente!]

Mesmo de sandálias eu estou contente com o início da chuva e do frio!!

[provas de amor em tempos modernos*]

Prontos a sair de casa, eu cheia de pressa e ele todo empatuscado de fato e gravata. Abro a porta e ele corre para o quarto, aparecendo novamente com o toalhão de banho molhado na mão. Eu com ar de "nunca mais é sábado" a vê-lo estender o toalhão lá fora. Eu com a pulga atrás da orelha e com um ponto de interrogação espetado na testa.

ele - é melhor estender isto do que depois te ouvir refilar e ter de responder "pareces a minha mãe!"

* será?

[de comer...]

e raspar o tacho!
(estou uma fada do lar, verdadeira sopeira... é o que vos digo!!)

[Lisboa BikeTour]



nós fomos!!  

[das faltas]

Não é uma coisa de que me orgulhe, não é uma coisa que cultive, são coisas que acontecem. são abraços que não se dão, cartas que não se escrevem, sapos que se engolem, são palavras que não se dizem por vergonha, por tristeza, por desilusão, são noites mal dormidas, são olhares cegos (porque quem não vê é como quem não sente), são alegrias que não se partilham, são parabéns que não se dão, são olhares que não se cruzam, são lágrimas que se escondem, são pedidos mudos... não me lembro do momento exacto em que deixei de construir pontes e comecei a construir muros. Inevitavelmente teria de acontecer, agora sou menos vulnerável... mas serei mais forte?

[donas de casa desesperadas - ep. 3]

Tirando o plástico protector da lâmina da varinha mágica cortadinho aos pedacinhos, porque a varinha mágica é das boas, a sopa de feijão verde com cenoura estava divinal!

[Felizes bodas de Papel]


parabéns manos!! 

[más notícias correm depressa, as boas... também]

Sexta convidámos o casal maravilha para ir lá a casa, com o pretexto de experimentar o som e o "sabufer" novo com o filme V de vingança. Na realidade, requisitámos a sua presença para que nos revelassem a novidade... que por acaso já não era novidade para nós, porque já sabíamos há mais de 2 semanas. Esta coisa de guardar boas notícias só para eles não resulta, até a omissão tem perna curta!
e foi assim que nos deram a notícia:
- sim, vão ser tios (emprestados)...

ps- depois de tantos casamentos, alguém tinha de começar a procriar!!

[Sweet September]


Na minha infãncia, quando se aproximava Setembro eu já tinha esquecido o Verão e ansiava pelo regresso às aulas. Ficava eléctrica só de pensar nos cadernos novos e nos livros. Bom, os livros era a loucura. Abria-os devagarinho, desvendava-os aos poucos como quem deseja que o momento perdure... e folheava-os até ao fim. Adorava poder ler e ver em primeira mão os livros e tentava (a muito custo) perceber aquilo que ainda me iriam ensinar. Isto durava poucos dias e era muito enfadada que esperava pelo início das aulas, pelo horário, por conhecer os novos professores e rever os colegas.

Na minha adolescência, Setembro continuava a marcar o início das aulas... já não com tanto entusiamo, ou pelo menos a responsabilidade fazia-o desaparecer mais depressa. Por esta altura estava mais interessada em vestir a roupa nova... ansiava pelos dias de chuva para a estrear e assim que fazia um bocadinho mais de frio vestia logo a roupa quente.

Na idade adulta, aquela que começa com o trabalho e emprego, Setembro deixou de ter a sua piada. Quer dizer, até é bom voltar de férias para o trabalho... mas são saudades que se matam na primeira hora, depois é a vidinha de sempre.

Este ano, com tantas mudanças, Setembro volta a ter os sabores de outros tempos. Mudo de casa, de cidade, de concelho, mudo de passe, mudo de roupa no armário (neste caso até os armários se mudam), mudo de estatuto (passo a trabalhadora-estudante), mudo de atitude e a acompanhar mudo também as cores do blog.
Setembro, nunca me soube tão bem!