sexta-feira, novembro 25, 2005

[how much can we full ourselfs?]

Caminha assim, sempre em frente, olhar fixo no horizonte. Não pára para ver o que se passa à volta, tão pouco para olhar para trás. Os seus passos assentam apenas no futuro, no que há-de vir. Nada do que aqui e agora se passou ganha forma ou deixa uma marca que seja. É tudo uma vaga névoa. Um dia há-de chegar, que nada mais há para caminhar, que não há mais caminho para andar... à frente o vazio, atrás uma névoa, como um barco perdido no mar. Será que aí vai perceber? ...Será que importa?

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