Hoje fiquei sozinha a contemplar o meu baú de recordações, uma caixinha grande onde guardo pedaços do meu passado, cartas enrugadas e amarelecidas, postais e pequenos objectos. Vasculhei por entre o primeiro namorado, arranjado através dos segredinhos das colegas de turma; o amor escondido num ombro amigo, tantas vezes quase desvendado; os amores de verão feitos de escapadelas a meio da noite para trocar um beijo entre o piscar de olho do farol; o amor verdadeiro, que perdura até hoje em amizade; o amor esquecido; o primeiro amor escondido num mundo à parte; o amor tragi-comédia da adolescência; os amores que nunca chegaram a ser, os que ficaram e os que perduraram.
E fiquei a sorrir com uma lágrima no canto do olho. Tudo passa, mas nem tudo o que passou se esquece!
serviço publico (em agosto)
Há 5 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário