( já o devia ter aprendido há mais tempo, ou que achava que já sabia há mais tempo, ou como aos 30 é muito melhor ou ainda, nas palavras do Dr.Phil "we can not change what we can not see")
Foi a agir, por oposição a reagir. Ou pelo menos a identificar quando faço um e quando faço outro e principalmente quando faço um e deveria fazer o outro. Durante muito tempo me senti presa, perra, preguiçosa, porque só reagia. Tudo me era um pouco indiferente, nada me impressionava por aí além, não conseguia racionalizar ou fazer uma escala porque ia lidando com as coisas, bem ou mal, há medida que elas apareciam no meu campo de visão. Depois aprendi que posso mudar a paisagem, não tenho de ficar presa aquilo que "apenas" me oferecem e que há muitas formas de virar o jogo e começar a ter sempre as melhores cartas da mesa. Dá muito mais trabalho, mas é proporcionalmente muito mais libertador. As coisas continuam a não me impressionar sobremaneira, mas agora não por uma apatia instalada, mas porque as compreendo melhor, como num passe de magia em que se desvenda o truque.
Por isso, amigas, quando alguma coisa não vos satisfaz... não esperem que sejam os outros a agir.